AÇÃO MISSIONÁRIA NA SÉ CATEDRAL


No próximo dia 14 de outubro de 2016, celebraremos os 10 anos da Dedicação da Sé Catedral, Paróquia São José, obra idealizada e concluída pelo nosso antecessor, Dom José Doth de Oliveira, Bispo emérito. Convidamos para a missa solene de ação de graças a Deus, às 18:00 horas. A fim de preparar o acontecimento, um grupo de voluntários, motivado pelo Pároco, Padre Glauberto, foi enviado em missão a visitar as residências da área paroquial. Excelente iniciativa de ir ao encontro de todos, através da visitação.

A iniciativa das visitas, precisamente neste mês missionário, recorda que a missão de evangelizar é constitutiva da Igreja por mandato de Cristo. Desde o início, os apóstolos e os grupos de discípulos e de discípulas se empenharam em executar o projeto do Mestre, ensinando tudo o que Ele deixou, saindo em missão local e universal, lembrados que enviara 72 discípulos “dois a dois à sua frente a toda cidade e lugar aonde Ele próprio devia ir” (Lc 10, 1).

Explica-se por que a história da Igreja coincide com o envio de missionários em regiões onde o evangelho ainda era desconhecido. É a implantação da fé pelo anúncio e o testemunho. Por isso, comumente entende-se por missão a atividade de levar a mensagem de Jesus a terras distantes, a povos que a ignoram, a culturas que não tiveram contato com o cristianismo. A propósito, é ampla e heroica a ação de tantos que saíram do próprio país para se dedicarem a esta causa. Muitos a confirmaram com o sacrifício da própria vida. Ainda hoje, vastas regiões do mundo constatam a presença de missionários que, além do trabalho catequético, fazem uma obra social e humanitária em favor de populações carentes. São religiosos, sacerdotes e leigos. Também o Brasil católico foi e ainda é construído pela ação missionária dos que vieram do exterior, inclusive nossa Igreja Diocesana de Iguatu.

A Igreja exerce a ação evangelizadora permanente dos que a compõem. Ela é evangelizada e evangelizadora como ato contínuo. Logo, todos somos missionários, os que partem e os que ficam. Devido às necessidades dos tempos atuais, o católico praticante reconhece que o Senhor o chama para evangelizar seu ambiente. Além dos batizados indiferentes que nunca assumiram sua fé, há os que têm escasso conhecimento da Mensagem integral do Mestre. Isto é sentido quando eles procuram os sacramentos, sobretudo, o batismo e a crisma dos filhos e o matrimônio. Daí a urgência da preparação como iniciação à vida cristã. Outros abandonaram a fé de seu batismo por vários motivos. Há também os não batizados e que ignoram, mesmo sem culpa, a boa nova da salvação. Então, o trabalho missionário ganha novos impulsos em face destas exigências e dificuldades, sobretudo, o indiferentismo. Diante disto, a responsabilidade do católico praticante é provocada e estimulada. Trata-se de ser divulgador da fé, porém, mantendo o clima de respeito e de diálogo com todos, isto é, sem proselitismo. Cabe aos sacerdotes educarem e formarem para a missão.

Toda paróquia, inclusive a paróquia da Sé Catedral, é chamada a ser um lugar de difusão do evangelho. Os fiéis que a compõem participam de comunidades, movimentos, pastorais, ministérios e associações que exercem atividade missionária e evangelizadora inclusive as missões populares, em tempos determinados, a visitar pessoas onde habitam.

A visitação desperta o protagonismo dos leigos e leigas para a obra de propagação do evangelho de Cristo. Por isso, agradeço cordialmente aos que trabalham na obra de Deus, sobretudo, o Pároco com seus solícitos visitadores, no território da Sé Catedral de Iguatu, a igreja-mãe, onde se encontra a cátedra do Bispo. É o centro do culto litúrgico. Há de ser também o lugar de irradiação de novo ardor missionário.

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